segunda-feira, 6 de abril de 2009

Quantas cousas te darei....


"Oh Brave new world that has such people in't!" (Shakespeare)

Não te darei flores, porque com o tempo, murcharão..
Não te darei presentes, porque um dia, se perderão
Não te darei casas, carros, não te darei tostão...

Porque mereces muito mais do que isso
Meu coração, antes manso e suave, agora é arisco
Arde de paixão e te quer com compromisso
Pois quero beber à alegria, e você é meu petisco! (ui;x)

Darei-te, de fato, minha poesia e meus pensamentos
Porque te quero comigo, só comigo, todos os momentos
Dar-te-ei também minha vida e minha confiança
Porque só teu o olhar, já me enche de esperança

Por te conquistar, já mereço o céu, o sol e o mar
Despertas, na hora certa, meu ímpeto de sonhar
Perto de ti, posso não valer nem 2 vinténs
E não te dou meu coração porque esse.. tu já tens.

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*Carinhosamente dedicado à musa minha de todos os dias...

Áquela me traz paz, beijos e alegrias
Alegrias com as quais nunca sonhei
E todas as mulheres que amei,
só por ti foi mesmo amor
porque todo o resto foi só fogo de palha e calor.

Te amo =)

domingo, 5 de abril de 2009

O andar da donzela

Nas tardes quando te vi passar,
Não esqueci aquele caminhar,
Pisavas como se o solo fosse veludo
Embalado à bênção da Lua,
A iluminar tua costa nua,
só meu chão há mais, me levaste tudo!

Estavas saltitante como uma gazela,
Parecias uma menina com fita amarela,
Que balança e remexe o mundo,
além de rasgar meu coração até o fundo...

Tua beleza enfeitiça meus olhos!
Encantarias Hades, Hermes e Apolo,
Aos ais do meu coração
À volúpia da vibração!

Socorro!

Menina, derrubaste esta muralha de aço,
Tens tal proesa só por mostrar o teu passo.
Muralha que criei ao redor do coração
E depois de ti, não restou um tostão!
Imaginas, se me presenteias com um amasso!?

Donzela, enquanto observo teu caminhar,
Lembro de como é cruel só te olhar,
Admiro teus seios revoltos,
E quase morro sonhando...
E quase morro sonhando...
esses teus seios revoltos!

A rua da minha casa.. para ti é avenida,
Pois atrasa o tempo, essa perna comprida
Faria de Don Juan um bêbado manco
E de Shakespeare, um inglês em pranto!

Esse teu andar donzela...
Não te cansas de ser bela?
Vem ser dona do meu coração!
E caminhar longe da solidão!
Porque hoje, não aceito teu não!