Nas tardes quando te vi passar,
Não esqueci aquele caminhar,
Pisavas como se o solo fosse veludo
Embalado à bênção da Lua,
A iluminar tua costa nua,
só meu chão há mais, me levaste tudo!
Estavas saltitante como uma gazela,
Parecias uma menina com fita amarela,
Que balança e remexe o mundo,
além de rasgar meu coração até o fundo...
Tua beleza enfeitiça meus olhos!
Encantarias Hades, Hermes e Apolo,
Aos ais do meu coração
À volúpia da vibração!
Socorro!
Menina, derrubaste esta muralha de aço,
Tens tal proesa só por mostrar o teu passo.
Muralha que criei ao redor do coração
E depois de ti, não restou um tostão!
Imaginas, se me presenteias com um amasso!?
Donzela, enquanto observo teu caminhar,
Lembro de como é cruel só te olhar,
Admiro teus seios revoltos,
E quase morro sonhando...
E quase morro sonhando...
esses teus seios revoltos!
A rua da minha casa.. para ti é avenida,
Pois atrasa o tempo, essa perna comprida
Faria de Don Juan um bêbado manco
E de Shakespeare, um inglês em pranto!
Esse teu andar donzela...
Não te cansas de ser bela?
Vem ser dona do meu coração!
E caminhar longe da solidão!
Porque hoje, não aceito teu não!
Quantas cousas te darei....
Há 15 anos
Superrr mozzzi....ameiiiii...!
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